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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Novo Aeroporto de Goiânia terá projeto renovado

A novela envolvendo as obras do novo aeroporto de Goiânia ganhou um novo capítulo ontem. Para garantir que o projeto, que está paralisado desde 2008, não fique defasado, a Infraero informou ontem que irá contar com apoio do exercito e do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT). O obejtivo é que o projeto seja renovado para atender as demandas, tendo como previsão o número de usuários do transporte aéreo em 2020. "O exército vai adequar os projetos, fazendo análise qualitativa e quantitativa da obra", disse. 
A obra está paralisada devido a problemas na Justiça. O superintendente da Infraero em Goiânia, Jucélio Oliveira, esclareceu sobre a fase atual do processo. "Está na 7º Vara da Justiça Federal em Goiânia, a juíza responsável já fez análises e intimou as partes envolvidas", garantiu. A reportagem não conseguiu contato com a juíza responsável pelo processo.
Para evitar que novas irregularidades apareçam na obra de construção do novo aeroporto, a Infraero contratou o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), que irá prestar uma espécie de consultoria e auxiliar no andamento da construção. Homens do exercito irão também auxiliar na finalização da construção do novo aeroporto.
Puxadinho
Após inúmeros adiamentos o Módulo Operacional Provisório (MOP), conhecido como "puxadinho" que está sendo construído no Aeroporto Santa Genoveva em Goiânia, deverá ser inaugurado na primeira quinzena de novembro. Também está previsto dentro das intervenções paliativas a ampliação do estacionamento do local, que já tem planejamento e licenciamento ambiental em fase de conclusão e será inaugurado no início do ano que vem. Devido aos problemas judiciais que impedem o termino das obras do novo aeroporto de Goiânia, a Infraero planeja também expandir o saguão do aeroporto Santa Genoveva. As obras de expansão, segundo a Infraero, vão começar em 2011.
De acordo com o superintendente da Infraero em Goiás, Jucélio Alves de Oliveira, a obra do módulo operacional teve início em julho deste ano e teve de ser adiada devido a alterações necessárias que foram percebidas ao longo da construção. "O atraso aconteceu devido a problemas com infraestruturas antigas. Também percebemos que seria melhor retirar do local o raio-X e ampliar os sanitários", relatou. Os três aparelhos de raio-X estavam previstos para ficarem dentro do módulo, agora ficarão antes da entrada. Devido à demanda no embarque os sanitários foram construídos maiores do que o planejado.
Parte da atual área de embarque que possui seis portões irá fazer parte do saguão de entrada. Outra parte, o espaço de dois portões, irá continuar auxiliando o Módulo Operacional. "O espaço eleva o nível de segurança e conforto do aeroporto", defende Jucélio.  
A obra custou aproximadamente R$2,735 milhões e tem 1.200 metros quadrados. Com o auxilio do módulo operacional o aeroporto poderá receber mais de um milhão de passageiros por ano. Atualmente o local recebe 600 mil pessoas. Jucélio disse que o modelo é utilizado na Europa e também está sendo implementado em aeroportos das cidades que irão sediar a Copa de 2014. "Goiânia não irá sediar a Copa, mas servirá como suporte e apoio para outros aeroportos que receberão a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016", afirmou. Já a ampliação do estacionamento do aeroporto irá custar R$ 350 mil e deverá passar de 450 vagas para 810 vagas.

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